terça-feira, 18 de agosto de 2015

Sabe tudo de gramática desafia-te, faça o teste

Sabe tudo de gramática desafia-te, faça o teste:

1. (IBGE) Entre as opções abaixo, somente uma completa corretamente as lacunas apresentadas a seguir. Assinale-a: Na cidade carente, os .......... resolveram .......... seus direitos, fazendo um .......... assustador.

a) mendingos; reivindicar; rebuliço
b) mindigos; reinvidicar, rebuliço
c) mindigos; reivindicar, reboliço
d) mendigos; reivindicar, rebuliço
e) mendigos; reivindicar, reboliço

2. (IBGE) Assinale a opção em que todas as palavras se completam adequadamente com a letra entre parênteses:

a) en.....aguar / pi.....e / mi.....to (x)
b) exce.....ão / Suí.....a / ma.....arico (ç)
c) mon.....e / su.....estão / re.....eitar (g)
d) búss.....la / eng.....lir / ch.....visco (u)
e) .....mpecilho / pr.....vilégio / s.....lvícola (i)

3. (TRE-SP) Foram insuficientes as ....... apresentadas, ....... de se esclarecerem os ...... .

a) escusas - a fim - mal-entendidos
b) excusas - afim - mal-entendidos
c) excusas - a fim - malentendidos
d) excusas - afim - malentendidos
e) escusas - afim - mal-entendidos

4. (TRE-SP) Este meu amigo .......... vai ..........-se para ter direito ao título de eleitor.

a) extrangeiro - naturalizar
b) estrangeiro - naturalisar
c) extranjeiro - naturalizar
d) estrangeiro - naturalizar
e) estranjeiro - naturalisar

5. (TTN) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente grafadas:
a) quiseram, essência, impecílio
b) pretencioso, aspectos, sossego
c) assessores, exceção, incansável
d) excessivo, expontâneo, obseção
e) obsecado, reinvidicação, repercussão

6. (FT) A alternativa cujas palavras se escrevem respectivamente com -são e -ção, como "expansão" e "sensação", é:

a) inven..... / coer.....
b) absten..... / asser.....
c) dimen..... / conver.....
d) disten..... / inser.....
e) preten..... / conver..

7. (U-UBERLÂNDIA) Das palavras abaixo relacionadas, uma não se escreve com h inicial. Assinale-a:

a) hélice
b) halo
c) haltere
d) herva
e) herdade

8. (EPCAR) Só não se completa com z:

a) repre( )ar
b) pra( )o
c) bali( )a
d) abali( )ado
e) despre( )ar

9. (EPCAR) Completam-se com g os vocábulos abaixo, menos:

a) here( )e
b) an( )élico
c) fuli( )em
d) berin( )ela
e) ti( )ela

10. (BB) Alternativa correta:

a) estemporanêo
b) escomungado
c) esterminado
d) espontâneo
e) espansivo

GABARITO

1. D
2. B
3. A
4. D
5. C
6. D
7. D
8. A
9. D
10. D

Palavras Segundo a Nova Ortografia



Palavras Segundo a Nova Ortografia.

ANTES
ATUAL
cinqüenta
cinquenta
tranqüilo
tranquilo
enxágüe
enxágue
pingüim
pinguim
pára (verbo)
para
pêlo (substantivo)
pelo
pólo (substantivo)
polo
pêra (substantivo)
pera
idéia
ideia
heróico
heroico

Interjeição



 

Interjeição


Há palavras que expressam surpresa, alegria, aplauso, emoções. Essas palavras são as interjeições. Interjeição é a palavra que procura expressar, de modo vivo, um sentimento.

1-  Classificação de interjeição

As interjeições classificam-se segundo as emoções ou sentimentos que exprimem:
  • Aclamação: Viva!
  • Advertência: Atenção!
  • Agradecimento: Grato!
  • Afugentamento: Arreda!
  • Alegria: Ah!
  • Animação: Coragem!
  • Pena: Oh!

2-  Locução Interjetiva

São duas ou mais palavras com valor de interjeição.

Preposição e Conjunção



Preposição
Há palavras que, na frase, são usadas como elementos de ligação: uma delas é a preposição.
Preposição é a palavra invariável que liga dois termos.
Nessa ligação entre os dois termos, cria-se uma relação de subordinação em que o segundo termo se subordina ao primeiro.

1-  Locução Prepositiva

É o conjunto de duas ou mais palavras com valor de uma preposição.

Conjunção

Além da preposição, há outra palavra que, na frase, é usada como elemento de ligação: a conjunção. Conjunção é a palavra que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração.

1- Classificação das conjunções

As conjunções podem ser coordenativas e subordinativas.

Advérbio e sua classificação



Advérbio - Há palavras que são usadas para indicar as circunstâncias em que ocorre a ação verbal: são os advérbios.

Advérbio é a palavra que indica as circunstâncias em que ocorre a ação verbal.

1- Classificação do advérbio

De acordo com as circunstâncias que exprime, o advérbio pode ser de:
  • Tempo (ontem, hoje, logo, antes, depois)
  • Lugar (aqui, ali, acolá, atrás, além)
  • Modo (bem, mal, depressa, assim, devagar)
  • Afirmação (sim, deveras, certamente, realmente)
  • Negação (não, absolutamente, tampouco)
  • Dúvida (talvez, quiçá, porventura, provavelmente)
  • Intensidade (muito, pouco, mais, bastante)

2- Locução Adverbial

É um conjunto de duas ou mais palavras com valor de advérbio.

3- Advérbios Interrogativos

São advérbios interrogativos: quando(de tempo), como(de modo), onde(de lugar), por que(causa). Podem aparecer tanto nas interrogativas diretas quanto nas indiretas.

O uso do Verbo



Verbo

Quando se pratica uma ação, a palavra que representa essa ação, indicando o momento que ela ocorre, é o verbo. Uma ação ocorrida num determinado tempo também pode constituir-se num fenômeno da natureza expresso por um verbo.
Verbo é a palavra que expressa ação, estado e fenômeno da natureza situados no tempo.

1- Conjugações do Verbo

Na língua portuguesa, três vogais antecedem o “r” na formação do infinitivo: a-e-i. Essas vogais caracterizam a conjugação do verbo. Os verbos estão agrupados, então, em três conjugações: a primeira conjugação(terminados em ar), a segunda conjugação(terminados em er) e a terceira conjugação(terminados em ir).

2- Flexão do Verbo

O verbo é constituído, basicamente, de duas partes: radical e terminações.
As terminações do verbo variam para indicar a pessoa, o número, o tempo, o modo.

3- Tempo e Modo do Verbo

O fato expresso pelo verbo aparece sempre situado nos tempos:
  • Presente - Ele anuncia o fim da chuva.
  • Passado - Ele anunciou o fim da chuva.
  • Futuro - Ele anunciará o fim da chuva.
Além de o fato estar situado no tempo, ele também pode indicar:
  • Fato certo - Ele partirá amanhã.
  • Fato duvidoso - Se ele partisse amanhã...
  • Ordem - Não partas amanhã.
As indicações de certeza, dúvida e ordem são determinadas pelos modos verbais. São portanto três modos verbais: Indicativo(fato certo), Subjuntivo(fato duvidoso), Imperativo(ordem).

4- Vozes do Verbo

Voz é a maneira como se apresenta a ação expressa pelo verbo em relação ao sujeito. São três as vozes verbais:
  • Ativa - o sujeito é o agente da ação, ou seja, é ele quem pratica a ação.
  • Passiva - o sujeito é paciente, isto é, sofre a ação expressa pelo verbo.
  • Reflexiva - o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da ação verbal, isto é, pratica e sofre a ação expressa pelo verbo

5- Locução Verbal

Uma locução verbal é o conjunto de dois verbos seguidos em uma oração, que representam apenas uma ação. Por exemplo:
  • O astronauta irá iniciar o procedimento para caminhada espacial.

Pronome



Pronome
Além do artigo, adjetivo e numeral há ainda outra palavra que, na frase, se relaciona ao substantivo: é o pronome.
Pronome é a palavra que substitui ou acompanha um substantivo, relacionando-o à pessoa do discurso.
As pessoas do discurso são três:
  1. Primeira pessoa - a pessoa que fala.
  2. Segunda pessoa - a pessoa com quem se fala.
  3. Terceira pessoa - a pessoa de quem se fala.

5.1 Classificação do Pronome

Há seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos.
  1. Pronomes pessoais: Os pronomes pessoais substituem os substantivos, indicando as pessoas do discurso. São eles: retos, oblíquos e de tratamento.
  2. Pronomes Possessivos: São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical(possuidor), acrescentam a ela a idéia de posse de algo(coisa possuída).
  3. Pronomes Demonstrativos: São palavras que indicam, no espaço ou no tempo, a posição de um ser em relação às pessoas do discurso.
  4. Pronomes Indefinidos: Pronomes Indefinidos são palavras que se referem à Terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago ou expressando quantidade indeterminada.
  5. Pronomes Interrogativos: Pronomes Interrogativos são aqueles usados na formulação de perguntas diretas ou indiretas. Assim como os indefinidos, referem-se a Terceira Pessoa do Discurso.
  6. Pronomes Relativos: São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam.

Morfologia é o estudo da palavra e sua função na nossa língua


A Morfologia é o estudo da palavra e sua função na nossa língua. Na língua portuguesa, as palavras dividem-se nas seguintes categorias:


1. Substantivo

Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. A palavra que indica o nome dos seres pertence a uma classe chamada substantivo. O substantivo é a palavra que dá nome ao ser.
Além de objeto, pessoa e fenômeno, o substantivo dá nome a outros seres, como: lugares, sentimentos, qualidades, ações e etc.

1.1 Classificação do substantivo

  • Comum - é aquele que indica um nome comum a todos os seres da mesma espécie.
  • Coletivos  - entre os substantivos comuns encontra-se os coletivos, que, embora no singular, indicam uma multiplicidade de seres da mesma espécie
  • Próprio - é aquele que particulariza um ser da espécie.
  • Concreto - é aquele que indica seres reais ou imaginários, de existência independente de outros seres.
  • Abstrato - é aquele que indica seres dependentes de outros seres.

2. Artigo

Na frase, há muitas palavras que se relacionam ao substantivo.Uma delas é o artigo.
Artigo é a palavra que se antepõe ao substantivo para determiná-lo.

2.1 Classificação do Artigo

O artigo se classifica de acordo com a idéia que atribui ao ser em relação a outros da mesma espécie.
Definido - é aquele usado para determinar o substantivo de forma definida: o, as, os, as.
Indefinido - é aquele usado para determinar o substantivo de forma indefinida: um, uma, uns, umas.

3. Adjetivo

Outra palavra que, na frase, se relaciona ao substantivo, é o adjetivo.
Adjetivo é a palavra que caracteriza o substantivo.

3.1 Formação do Adjetivo

Como o substantivo, o adjetivo pode ser:
  • Primitivo - é aquele que não deriva de outra palavra.
  • Derivado - é aquele que deriva de outra palavra(geralmente de substantivos ou verbos).
  • Simples - é aquele formado de apenas um radical.
  • Composto - é aquele formado com mais de um radical.

3.2 Locução Adjetiva

Para caracterizar o substantivo, em lugar de um adjetivo pode aparecer uma locução adjetiva, ou seja, uma expressão formada com mais de uma palavra e com valor de adjetivo.

4. Numeral

Entre as palavras que se relacionam, na frase, ao substantivo há também o numeral.
Numeral é a palavra que se refere ao substantivo dando a idéia de número.
O numeral pode indicar:
  • Quantidade - Choveu durante quatro semanas.
  • Ordem - O terceiro aluno da fileira era o mais alto.
  • Multiplicação - O operário pediu o dobro do salário.
  • Fração - Comeu meia maça.

4.1 Classificação do Numeral

  • Cardinal - Indica uma quantidade determinada de seres.
  • Ordinal - Indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série.
  • Multiplicativo - Expressa a ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada.
  • Fracionário - Expressa a ideia de divisão, indicando em quantas partes a quantidade foi dividida.

Aplicativo gratuito de consulta a ortografia




Aplicativo permite consulta
A Academia Brasileira de Letras (ABL) lançou um A chamado  "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp)". Com ele, é possível ter acesso em smartphones e tablets aos quase 400 mil verbetes que já seguem as novas regras previstas no Acordo Ortográfico. É uma solução rápida para tirar dúvidas de como se escreve alguma palavra.
Portal Brasil, com informações da EBC  e Ministério da Educação

Uso do Hífen



Deixa de existir na língua em apenas dois casos:
1 - Quando o segundo elemento começar com s ou r. Estas devem ser duplicadas. Assim, contra-regra passa a ser contrarregra, contra-senso passa a ser contrassenso. Mas há uma exceção: se o prefixo termina em r, tudo fica como está, ou seja, aquela cola super-resistente continua a resistir da mesma forma.
2 - Quando o primeiro elemento termina e o segundo começa com vogal. Ou seja, as rodovias deixam de ser auto-estradas para se tornarem autoestradas e aquela aula fora do ambiente da escola passa a ser uma atividade extraescolar e não mais extra-escolar.
Em Portugal
Caem o "c" e o "p" mudos, como "óptimo" e "acto". Passam a ser grafadas como o Brasil já fazia. Palavras como "herva" e "húmido" também passam a ser escritas como aqui: erva e úmido.

Alterações na ortografia


Com a medida, a língua portuguesa será alterada em 0,8% dos vocábulos no Brasil e 1,3% em Portugal. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), as alterações devem facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre os países e ampliar a divulgação do idioma e da literatura.
Somem da ortografia
Trema
Somem de toda a escrita os dois pontos usados sobre a vogal "u" em algumas palavras, mas apenas da escrita. Assim, em "linguiça", o "ui" continua a ser pronunciado. Exceção: nomes próprios, como Hübner.
Acento diferencial
Também desaparecem da escrita. Portanto, pelo (por meio de, ou preposição + artigo), pêlo (de cachorro, ou substantivo) e pélo (flexão do verbo pelar) passam a ser escritos da mesma maneira. Exceções: para os verbos pôr e pode - do contrário, seria difícil identificar, pelo contexto, se a frase "o país pode alcançar um grande grau de progresso" está no presente ou no passado.
Acento circunflexo 
Desaparece nas palavras terminadas em êem (terceira pessoa do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo de crer, ver, dar...) e em oo (hiato). Caso de crêem, vêem, dêem e de enjôo e vôo.
Acento agudo
1 - Nos ditongos abertos éi e ói, ele desaparece da ortografia. Desta forma, "assembléia" e "paranóia" passam a ser assembleia e paranoia. No caso de "apóio", o leitor deverá compreender o contexto em que se insere – em "Eu apoio o canditato Fulano", leia-se "eu apóio", enquanto "Tenho uma mesa de apoio em meu escritório" continua a ser escrito e lido da mesma forma.
2 - Desaparecem no i e no u, após ditongos (união de duas vogais) em palavras com a penúltima sílaba tônica (que é pronunciada com mais força, a paroxítona). Caso de feiúra.

Novas regras ortográficas começam a ser obrigatórias em 2016


As novas regras do acordo ortográfico começam a ser obrigatórias no País a partir de 1º de janeiro de 2016. Entretanto, vários brasileiros ainda têm dúvidas sobre como foi o processo, e principalmente, quais são as mudanças ocorridas.
O acordo, que visa padronizar a ortografia da língua portuguesa, foi assinado em 1990 entre Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Na época, o Timor-Leste, que hoje faz parte da CPLP, ainda não era uma nação independente. O país só aderiu ao acordo em 2004, após tornar-se independente.
Cada país ratificou o documento assinado e definiu os prazos para a entrada em vigor do novo acordo. Em Portugal, a reforma foi ratificada e promulgada em 2008 e as novas regras entraram em vigor em maio de 2009, com a previsão de se tornarem obrigatórias em seis anos a partir dessa data.
No Brasil, o acordo foi ratificado em setembro de 2008 e as novas regras já estão em uso, embora em caráter não obrigatório, desde 1º de janeiro de 2009. A princípio, as medidas seriam aplicadas de modo obrigatório a partir de janeiro de 2013, mas o governo brasileiro, após consultas a envolvidos no processo, preferiu dar mais tempo para a implantação.

"Pérolas Gramaticais"


"Pérolas Gramaticais" é uma denominação comumente utilizada para designar o uso de vocábulos inadequados presentes nas construções linguísticas, os quais prejudicam a coesão das mensagens emitidas. É importante observar que tanto a fala como a escrita estão sujeitas à ocorrência desse tipo de "deslize", e que as "pérolas", muitas vezes, são proferidas por descuido (ou mesmo desconhecimento da forma correta) por parte do emissor. O leitor/ouvinte, ao se deparar com "pérolas gramaticais", pode considerá-las divertidas, fato perfeitamente explicável tendo-se em vista a incoerência que as construções apresentam. Geralmente, as pérolas são extraídas de redações de vestibular. Observe alguns exemplos:
Gostaria de informar que o período de matrícula inspirou. (expirou)

Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe. (adrenalina)

Na Bahia há um povo muito hospitalar. (hospitaleiro)

Agora que estou informatizado, cobrarei meus direitos. (informado)
O Brasil é um país abastardo com um futuro promissório. (abastado, promissor)
O maior matrimônio do país é a Educação. (patrimônio)
Os índios eram muito atrasados, mas com o tempo foram se sifilizando. (civilizando)
A vida é um conto de fábulas. (fadas)

Tiradentes, depois de morto, foi decapitulado. (decapitado)

A capital de Portugal é Luiz Boa. (Lisboa)

Como escrever o primeiro parágrafo de um texto


O primeiro parágrafo de um texto deve ser escrito da maneira mais simples possível. É ele quem vai atrair a atenção do leitor e despertar sua curiosidade para a leitura do texto. O importante é passar o máximo de informações possíveis para que o leitor saiba qual é o assunto principal do texto somente com a leitura das primeiras frases.

O uso de citações, anedotas e até mesmo fatos curiosos pode ser uma boa saída para textos que não são tão técnicos e não possuem tanta informação crucial para ser colocada logo na introdução.

Tome cuidado também para não escrever algo distinto do restante do texto. Após finalizar seu trabalho, procure ler novamente o parágrafo para ver se ele ainda faz sentido.
Veja a seguir alguns exemplos de parágrafos introdutórios que chamam a atenção do leitor por diversos motivos:
Citações:
Hillary Clinton uma vez afirmou “Não é possível haver democracia de verdade sem que a voz das mulheres seja escutada”. Em 2006, quando Nancy Pelosi se tornou a primeira mulher a ocupar a cadeira de Presidente da Câmara nos Estados Unidos, a voz das mulheres pôde realmente ser ouvida.
Curiosidade:
Você sabia que o grasnar dos patos não ecoa? A descoberta foi feita recentemente por um grupo de pesquisadores americanos. O fato vem chamando a atenção de pesquisadores do mundo todo que tentam encontrar uma explicação para o ocorrido.

Definição:
O relacionamento é a forma em que as pessoas se tratam e se comunicam. Quando um indivíduo se sente confortável e feliz ao se comunicar com uma pessoa, diz-se que o relacionamento entre os dois é bom.
Anedota:
Hoje de manhã deixei minha irmã ir para a escola com uma grande marca de pasta de dente no queixo. Fui sacana e só a avisei quando ela estava entrando na van.

Fonte: Universia Brasil

Expressões Idiomáticas correntes no Brasil




Uma expressão idiomática ocorre quando um termo ou frase assume significado diferente daquele que as palavras teriam isoladamente. Assim, a  interpretação é captada globalmente, sem necessidade da compreensão de cada uma das partes. Usamos expressões idiomáticas a todo instante. Elas se encontram no linguajar diário, no noticiário da televisão, em anúncios dos jornais, no rádio, na tv, em discursos políticos, campanhas eleitorais, em filmes, em letras de música, na literatura, etc.

O uso de expressões idiomáticas não se restringe a um aspecto específico da nossa vida, nem a uma determinada camada social. As expressões idiomáticas são uma parte importante da comunicação informal, tanto escrita como falada, e também são usadas frequentemente no discurso e na correspondência formal. Tudo que se pode expressar usando expressões idiomáticas pode também ser transmitido por meio de frases convencionais.

O motivo que leva um falante ou um escritor a usar expressões idiomáticas é o desejo de acrescentar à  mensagem algo que a linguagem convencional não poderia suprir. Uma expressão idiomática pode enriquecer uma frase, dando-lhe força ou sutileza, pode enfatizar a intensidade dos sentimentos de alguém e pode ainda atenuar o impacto de uma declaração austera, com humor ou ironia. O uso que um falante faz das expressões idiomáticas determina o seu grau de domínio da língua, possibilitando-o expressar-se de muitas maneiras.
Aqui vão alguns exemplos:

Acabar em pizzaQuando uma situação não resolvida acaba encerrada (especialmente em casos de corrupção, quando ninguém é punido).
Acertar na moscaAcertar precisamente.
Acertar na lata (ou na mosca)Acertar com preciso, adivinhar de primeira.
A céu abertoAo ar livre.
Achar (procurar) chifre em cabeça de cavaloProcurar problemas onde no existem.
A dar com pauEm grande quantidade.
Advogado do diaboPessoa que defende aquele que não é digno de defesa.
Agarrar com unhas e dentesAgir de forma extrema para não perder algo ou alguém.
Água que passarinho não bebePinga, bebida alcoólica.

Estrangeirismos na Língua Portuguesa



Estrangeirismo é o processo que introduz palavras vindas de outros idiomas na língua portuguesa. De acordo com o idioma de origem, as palavras recebem nomes específicos, tais como anglicismo (do inglês), galicismo (do francês), etc. O estrangeirismo possui duas categorias:

1) Com aportuguesamento: a grafia e a pronúncia da palavra são adaptadas para o português. Exemplo: abajur (do francês "abat-jour")

2) Sem aportuguesamento: conserva-se a forma original da palavra. Exemplo: mouse (do inglês "mouse")
A maioria das palavras da língua portuguesa tem origem latina, grega, árabe, espanhola, italiana, francesa ou inglesa. Essas palavras são introduzidas em nossa  língua por diversos motivos, sejam eles fatores históricos, socioculturais e políticos, modismos ou avanços tecnológicos. As palavras estrangeiras  geralmente passam por um processo de aportuguesamento fonológico e gráfico. A Academia Brasileira de Letras, órgão responsável pelo Vocabulário Ortográfico de Língua Portuguesa, tem função importante no aportuguesamento dessas palavras.

As pessoas, em geral, estão tão acostumadas com a presença dos estrangeirismos na língua que, muitas vezes, desconhecem que uma série de palavras têm sua origem em outros idiomas. Veja a seguir uma lista com exemplos de  palavras que passaram pelo processo de aportuguesamento, bem como a origem e definição de cada uma delas:
PalavraOrigemDefinição 
Abajur
Do francês abat-jourLuminária de mesaabajur.jpg (1462 bytes)
AteliêDo francês atelierOficina de artesãosatelie.jpg (3696 bytes)
BagueteDo francês baguettePão francês fino e longobaguete.jpg (1565 bytes)
BangalôDo inglês bungalowCasa residencial com arquitetura de bangalô indianobangalô.jpg (3088 bytes)
BasquetebolDo inglês basket ballEsporte cujo objetivo é fazer com que uma bola de couro entre numa cesta.basquetebol.jpg (2785 bytes)
BatomDo francês bâtonBastão usado para pintar os lábios.batom.jpg (1225 bytes)

Emprego das letras K, W e Y


Ortografia
    A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a forma escrita das palavras. Essa escrita está relacionada tanto a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto fonológicos (ligados aos fonemas representados). É importante compreender que a ortografia é fruto de uma convenção. A forma de grafar as palavras é produto de acordos ortográficos que envolvem os diversos países em que a língua portuguesa é oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e consultar o dicionário sempre que houver dúvida.
O Alfabeto
O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. Cada letra apresenta uma forma minúscula e outra maiúscula. Veja:
a A (á)
b B (bê)
c C (cê)
d D (dê)
e E (é)
f F (efe)
g G (gê ou guê)
h H (agá)
i I (i)
j J (jota)
k K (cá)
l L (ele)
m M (eme)
n N (ene)
o O (ó)
p P (pê)
q Q (quê)
r R (erre)
s S (esse)
t T (tê)
u U (u)
v V (vê)
w W (dáblio)
x X (xis)
y Y (ípsilon)
z Z (zê)
Observação: emprega-se também o ç, que representa o fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras.
Emprego das letras K, W e Y
Utilizam-se nos seguintes casos:
a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados.
Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Taylor, taylorista.
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados.
Exemplos: Kuwait, kuwaitiano.
c) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional.
Exemplos: K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km (quilômetro), Watt.

Levam acento as palavras proparoxítonas


1º-) Levam acento agudo: 

a) As palavras proparoxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i, u ou ditongo oral começado por vogal aberta: árabe, cáustico, Cleópatra, esquálido, exército, hidráulico, líquido, míope, músico, plástico, prosélito, público, rústico, tétrico, último; 

b) As chamadas proparoxítonas aparentes, isto é, que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i, u ou ditongo oral começado por vogal aberta, e que terminam por sequências vocálicas pós-tónicas/pós-tônicas praticamente consideradas ditongos crescentes (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -uo etc.): álea, náusea; etéreo, níveo; enciclopédia, glória; barbárie, série; lírio, prélio; mágoa, nódoa; exígua, língua; exíguo, vácuo. 

2º-) Levam acento circunflexo: 

a) As palavras proparoxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica vogal fechada ou ditongo com a vogal básica fechada: anacreôntico, brêtema, cânfora, cômputo, devêramos (de dever), dinâmico, êmbolo, excêntrico, fôssemos (de ser e ir), Grândola, hermenêutica, lâmpada, lôstrego, lôbrego, nêspera, plêiade, sôfrego, sonâmbulo, trôpego; 

b) As chamadas proparoxítonas aparentes, isto é, que apresentam vogais fechadas na sílaba tónica/tônica, e terminam por sequências vocálicas pós-tónicas/pós-tônicas praticamente consideradas como ditongos crescentes: amêndoa, argênteo, côdea, Islândia, Mântua, serôdio. 

3º-) Levam acento agudo ou acento circunflexo as palavras proparoxítonas, reais ou aparentes, cujas vogais tónicas/tônicas grafadas e ou o estão em final de sílaba e são seguidas das consoantes nasais grafadas m ou n, conforme o seu timbre é, respetivamente, aberto ou fechado nas pronúncias cultas da língua: académico/acadêmico, anatómico/ anatômico, cénico/cênico, cómodo/cômodo, fenómeno/fenômeno, género/gênero, topónimo/topônimo; Amazónia/Amazônia, An

Acento circunflexo nas formas verbais



7º-) Prescinde-se de acento circunflexo nas formas verbais paroxítonas que contêm um e tónico/tônico oral fechado em hiato com a terminação -em da 3ª- pessoa do plural do presente do indicativo ou do conjuntivo, conforme os casos: creem, deem (conj.), descreem, desdeem (conj.), leem, preveem, redeem (conj.), releem, reveem, tresleem, veem. 

8º-) Prescinde-se igualmente do acento circunflexo para assinalar a vogal tónica/tônica fechada com a grafia o em palavras paroxítonas como enjoo, substantivo e flexão de enjoar, povoo, flexão de povoar, voo, substantivo e flexão de voar etc. 

9º-) Prescinde-se, do acento agudo e do circunflexo para distinguir palavras paroxítonas que, tendo respectivamente vogal tónica/tônica aberta ou fechada, são homógrafas de palavras proclíticas. Assim, deixam de se distinguir pelo acento gráfico: para (á), flexão de parar, e para, preposição; pela(s) (é), substantivo e flexão de pelar, e pela(s), combinação de per e la(s); pelo (é), flexão de pelar, pelo(s) (ê), substantivo ou combinação de per e lo(s); polo(s) (ó), substantivo, e polo(s), combinação antiga e popular de por e lo(s); etc. 

10º-) Prescinde-se igualmente de acento gráfico para distinguir paroxítonas homógrafas heterofónicas/heterofônicas do tipo de acerto (ê), substantivo e acerto (é), flexão de acertar; acordo (ô), substantivo, e acordo (ó), flexão de acordar; cerca (ê), substantivo, advérbio e elemento da locução prepositiva cerca de, e cerca (é), flexão de cercar; coro (ô), substantivo, e coro (ó), flexão de corar; deste (ê), contracção da preposição de com o demonstrativo este, e deste (é), flexão de dar; fora (ô), flexão de ser e ir, e fora (ó), advérbio, interjeição e substantivo; piloto (ô), substantivo e piloto (ó), flexão de pilotar; etc.